
Muito além dos tratamentos medicamentosos e os passes espíritas, outro grande aliado no tratamento das doenças mentais é a e participação da família do interno. Enquanto alguns pacientes estão em situação de abandono por suas famílias, outros encontram na estrutura familiar um apoio que não encontrariam em outro lugar.
Devido aos seus surtos, Maria Alice sempre foi posta de lado pela família. Por anos, morou nas ruas, sozinha. Até que seu primo, Juvenal de Carvalho, adotou Maria Alice em sua residência. Porém, ali já viviam Juvenal com sua esposa e dois filhos pequenos, sua mãe, que sofria de Alzheimer, além de Maria Alice e sua mãe, ambas com enfermidades mentais. A dinâmica familiar se tornava mais difícil e Juvenal, já familiarizado com o trabalho do Sanatório por ser envolvidos com instituições espíritas, viu a oportunidade de dar um teto estável e evitar o abandono da prima.

Família da Maria Alice
Maria Cândida e Maria de Lourdes são amigas há mais de 40 anos. Maria Cândida é ex-paciente do Sanatório, e ainda que não se lembre com clareza dos anos que passou no S.E.U, sempre contou com o apoio de sua amiga. Anos depois, Maria Cândida teve um filho com severo autismo, Incapacitada de atender as necessidades do filho devido seus próprios problemas, Dona Cândida encontrou no Sanatório a melhor alternativa para qualidade de vida de seu filho, Dudu, que passa por internações esporádicas na instituição há anos e vê o S.E.U como sua própria casa.
APOIO
FAMÍLIA EDUARDO
FAMÍLIA MARIA ALICE

FAMÍLIAS
os dois lados do portão

Família do Eduardo
Luana Braga é assistente social no Sanatório Espírita de Uberaba há 10 anos. Ela, que tem contato direto com as famílias, fala um pouco sobre a importância da participação dos familiares no tratamento dos pacientes.